quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Capoeira no CEFARE - Planfleto para ser impresso ou enviado por e-mail. Fiz ontem para o Professor Tiago.

O Cefare é o antigo CIEF e o professor Tiago Baldez é um apaixonado por artes oriundas da África , seja arte visuais, dança ou música. Ele gosta do que faz e sabe fazer, pois seu trabalho é fruto de muito estudo,pesquisa e prática.

Fiz especialmente para ele sob encomenda e de presente de aniversário ! Tudo de bom garoto! E aqui coloco também a propaganda do curso. Para você, estudante do GDF. Aproveite, vale a pena , se eu tivesse tempo estaria lá!

Trabalhos Banner


Curso de Criação Publicitária - extensão - Resultado de um trabalho com frases do grupo ....

Para ampliar,aqui.

Projeto interface Ninho_ clique para ampliar ! Feito para Professora Helena

Top de blog - teste....clique para ampliar

Top de blog que fiz para colegas da UFG

Outra....


Essa foi a primeira bolsa que fiz para um congresso que aconteceu no Piauí. Representa a pintura rupestre brasileira, símbolo da FUNDHAM. Fiz várias , com desenhos variados e vendemos durante o congresso para custear a viagem e é claro, para nos aprimorarmos na técnica! Quem quiser encomendar faço mais!

Trabalhos que faço ou fiz...


Esta bolsa fiz e dei para minha prima de presente. Tanto me incentivou a fazer Artes Visuais na UFG. Ela amou, mas quem ficou mesmo com a bolsa foi sua filha adolescente que ficou encantada por achar um pouquinho diferente! Faço mais para quem quiser!

Trabalhos que fiz e ainda faço quando há tempo. Sou apaixonada por folclore e cultura popular! Clique na imagem para ampliar!



Neste link tem mais: https://picasaweb.google.com/MarciaMais/ArtesanatoExpressaoDoFolcloreBrasileiro#

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Não foi culpa de São Pedro.....


Embora superando recordes históricos, mortandade no Estado do Rio inscreve-se numa rotina de omissão e descaso das autoridades A calamidade que se abateu sobre a região serrana do Estado do Rio de Janeiro, na madrugada da quarta-feira, não se dimensiona apenas pelo número de mortos -passavam de 500 ao término desta edição- nem pelas imagens impressionantes do rastro de água e lama que, em poucas horas, transformou chalés turísticos e moradias simples num cenário de desespero e destruição.


No que tange ao cômputo das vítimas, Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo já superam o recorde de meados dos anos 60, quando 300 pessoas morreram em temporais no Rio e mais de 400, estima-se, perderam a vida em Caraguatatuba (SP). Essas haviam sido as maiores catástrofes atribuídas a causas naturais no país.


Mas a expressão "causas naturais" é enganosa quando se fala em acontecimentos deste tipo. Se a violência das chuvas foi excepcional, não se deve a nenhum fenômeno atmosférico o fato de que encostas tenham sido ocupadas descontroladamente -a exemplo, aliás, do que acontece em muitas outras cidades do país.


Não depende da meteorologia a ausência de mapeamento adequado das áreas de risco. Não constitui, por fim, culpa de são Pedro (para usar o clichê das autoridades nesta época do ano) que menos da metade das verbas federais para prevenção de desastres tenha sido aplicada em 2010.


Segundo o Ministério das Cidades, de 99 municípios com histórico de tragédias apenas 45 apresentaram projeto que os habilitasse a receber dinheiro para obras de prevenção. Isso não justifica desvios políticos do governo federal, como os praticados pelo ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira, que destinou metade das verbas a seu Estado, a Bahia, em 2009. Tampouco explica os atrasos ou a retenção de recursos -já escassos- prometidos quando ocorrem os desastres.


Não se trata apenas de incompetência técnica nem de falta de recursos. Por motivos políticos, autoridades nas mais diversas regiões do país não se dispõem a pagar o preço de remover os habitantes das áreas ameaçadas. Facilitaram, muitas vezes, a sua ocupação, criando redutos eleitorais em terrenos predestinados à tragédia. Ignoraram normas de edificação, consideraram dispensáveis os cuidados com a cobertura florestal e com a impermeabilização do solo.


Soluções técnicas podem ser diferentes, no vale do Itajaí (SC) ou na região metropolitana de São Paulo, em Pernambuco ou no Rio de Janeiro. Igual, entretanto, em toda parte, parece ser a omissão das autoridades -que só pode ser chamada de criminosa, quando suas vítimas, mais uma vez, se contam às centenas nestes dias.

fonte: folha de São Paulo

E agora Presidenta Dilma? O que será feito?


Tragédia no Rio de Janeiro - Descaso político !!!


''Brasil não é Bangladesh. Não tem desculpa''


Debarati Guha-Sapir, consultora da ONU
'O Brasil não é Bangladesh e não tem nenhuma desculpa para permitir, no século 21, que pessoas morram em deslizamentos de terras causados por chuva.' O alerta foi feito pela consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir. Conhecida como uma das maiores especialistas no mundo em desastres naturais e estratégias para dar respostas a crises, Debarati falou ao Estado e lançou duras críticas ao Brasil. Para ela, só um fator mata depois da chuva: 'descaso político.'
Como a senhora avalia o drama vivido no Brasil?
Não sei se os brasileiros já fizeram a conta, mas o País já viveu 37 enchentes, em apenas dez anos. É um número enorme e mostra que os problemas das chuvas estão se tornando cada vez mais frequentes no País.
O que vemos com o alto número de mortos é um resultado direto de fenômenos naturais?
Não, de forma alguma. As chuvas são fenômenos naturais. Mas essas pessoas morreram, porque não têm peso político algum e não há vontade política para resolver seus dramas, que se repetem ano após ano.
Custa caro se preparar?
Não. O Brasil é um país que já sabe que tem esse problema de forma recorrente. Portanto, não há desculpa para não se preparar ou se dizer surpreendido pela chuva. Além disso, o Brasil é um país que tem dinheiro, pelo menos para o que quer.
E como se preparar então?
Enchentes ocorrem sempre nos mesmo lugares, portanto, não são surpresas. O problema é que, se nada é feito, elas aparentemente só ficam mais violentas. A segunda grande vantagem de um país que apenas enfrenta enchentes é que a tecnologia para lidar com isso e para preparar áreas é barata e está disponível. O Brasil praticamente só tem um problema natural e não consegue lidar com ele. Imagine se tivesse terremoto, vulcão, furacões...
Nova Friburgo. Bombeiros e voluntários procuram vítimas