quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Lixo nas cidades , em todo lugar. A verdade na foto.


Graças ao meu bom Deus e aos bons políticos finalmente o Governo decidiu tomar as rédeas para o problema do lixo que é lançado pelas grandes cidades: Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Aprovada pelo Congresso, a proposta prevê o fim dos lixões e estabelece regras para a gestão dos resíduos no Brasil. Entre as novidades, está a obrigatoriedade de estados e municípios elaborarem um plano de coleta seletiva. A nova lei, que entra em vigor a partir da publicação no Diário Oficial da União, determina que as prefeituras devem construir aterros sanitários adequados ambientalmente e dá inúmeras providências.

Encontrei então na internet , o artista fotográfico, Chris Jordan, ativista cultural, que fotografou recentemente o destino do Albatroz. Ele diz que foi uma forma de inspirar as pessoas a realmente se propuserem a cuidar do planeta e ver o que está sendo perdido a cada dia. Nós, brasileiros, consumimos oitocentas sacolinhas de mercado por ano que ficam nos aterros durante anos. Que tal reduzir o consumo? Vamos cobrar do governo medidas para que solucione de uma vez por toda esse problema da plastificação do planeta, gerando cidades mais educadoras...Veja mais fotos de Chris : http://www.chrisjordan.com/

David Hockney - Obras

Etapa 2 - David Hockney

As pinturas, as colagens, os desenhos e gravações desse artista dizem muito. Basta olhá-las e perceber o quanto dos aspectos relacionados às cidades se encontram e se encantam nelas. Uma representação do mundo feito através de janelas, talvez prevendo o que de fato hoje acontece: janelas se abrem a todo momento e há novas maneiras de ver /sentir /permitir/aceitar/entender/experimentar as possibilidades.

Sempre buscando seu próprio estilo, Hockner era considerado um excêntrico e estranho. Foi criado por pais metodistas e em sua infância, na escola aperfeiçoava caricaturas, rabiscando em seus cadernos, o que lhe rendeu prêmios e reconhecimentos. Concebeu inúmeras pinturas a óleo e sempre afirmou a pintura era um processo de ver e pensar, nunca de copiar. Obra abstrata e pessoal, permitindo-lhe lidar com a sexualidade humana e o seu grande amor ao público e às cidades onde possuía inúmeros amigos. Formou-se em Design, em 1957, todavia terminou seus estudos no Royal College e recebeu considerável atenção de seus críticos, professores e colegas. Escrevia também divagações poéticas e fez amizades com jovens artistas como Andy Warhol, socializando suas idéias, especialemente do mundo subterrâneo desprezível de Los Angeles , além da Califórnia que caracterizava em suas pinturas quase realistas repletas de naturalismo . Homossexual, ele também manifestava em suas pinturas sua opção sexual, além de mostrar cenas de jovens molhados e intimidades com seu namorado. Na Europa adquiriu um crescente interesse por fotografia e passou muito tempo a estudando a luz e equilíbrio de formas: usando uma câmera Polaroid, Hockney montava colagens de fotos e ficava fascinado ao ver coisas através de janelas, vendo o mundo de diferente maneira, assumindo seu trabalho um caráter mais psicológico. Uilizava o fax (1983) para enviar trabalhos seus a amigos. Entusiasmado com esta nova forma de comunicação, mesmo perdendo essa arte seu valor financeiro, tornava-a acessível ao grande público, procurando expressar o amor que sentia pelos outros e por sua cidade, mesmo sofrendo intimamente pela falta de seu grande amor na vida.

Por Márcia - FAV/EAD


Fontes:

http://www.artchive.com/artchive/H/hockney.html

http://www.davidhockney.com/

http://www.loudreams.com/tag/david-hockney-art/

http://www.loudreams.com/2009/04/surreal-art-by-david-hockney/#more-3312



Entrando na etapa 1 - Vídeo e Poética

Escolhi o Vídeo "Chocante - Desmatamento" , oriundo do pólo de Goianésia, por mostrar questões relativas à destruição ambiental e o impacto que causa em nosso planeta. o endereço está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=-crBDvQ8DmM&feature=player_embedded



POÉTICA ESCOLHIDA:

O homem e o meio

( autor desconhecido)

Não é esta aqui a natureza que eu quis.
Que tomba indefesa, perdendo a beleza.
Trazendo a tristeza, na terra que eu quis.

Não é esta aí a terra que eu quis.
Desfeita em pedaços por grandes ricaços,
Por mãos criminosas do homem que eu fiz.

Não é este aí o homem que eu quis.
Que vive oprimido, que anda perdido.
Que cai abatido no mundo que eu fiz.

Será que eu falhei? Me digam vocês!
Será que eu pus muita água no mar?
Será que é o calor do meu sol a queimar?

Se acaso é assim, perdão, eu errei!

Agora eu lhes digo o mundo que eu quis:
As estrelas não brigam, o sol não se afasta,
O mar não soçobra na terra que eu giz.

Agora eu lhes digo a terra que eu quis:
Sem ódio, sem guerra, sem tanta injustiça,
Que ferem meu filho, o homem que eu fiz.

Agora eu lhes digo o homem que eu quis:
Um homem liberto, fraterno e aberto,
Fazendo da vida um canto feliz.

Será que eu falhei, por ser bom demais?
Será que o Amos, a justiça e a Paz
Não valem mais nada no mundo que é meu?

Se acaso é assim, perdão, eu errei!

Há muito que conheço esse poema. Coisa de vinte anos atrás. E vejo que o problema continua e infelizmente o ser humano continua desmatando, destruindo e aumentam mais as calamidades que deixam a tantos desolados.Tive notícias de que o desmatamento da Amazônia diminui este ano ( noticiado pelo INPE) , no entanto, hoje tenho informações das grandes inundações que provocam destruições no outro lado do globo, especialmente na China e Índia, destruindo o lar de tantas famílias.É difícil encontrar um enredo poético para este tema, mas encontrando-o é imprescíndivel sua divulgação , para que o ser humano sinta interiormente, pelo menos, a vontade de fazer algo melhor por si, pelos outros e por nossa terra.

Pesquisarei um pouco mais sobre esse poema, que agora descobri, também é música..

Fonte: internet
http://thelife.blog.terra.com.br/page/2/