sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cidade Educadora....Cris , uma guerreira.


Buscando em minha porta de entrada e no percurso, encontrei pessoas com ideias já estabelecidas sobre as possibilidades educadoras. É impressionante encontrar em um simples diálogo coloquial questões fundamentadas e com um potencial de construtividade, criatividade e responsabilidade: é como se a cidade educadora já vivesse dentro delas, em seu pensamentos e ações.Encontrar essas pessoas está sendo de fato uma grande vitória, visto que faz brotar uma semente de novas esperanças. Uma delas foi a Cris, com seu jeito carinhoso e inteligente de conversar,de expor suas necessidades e vontades. E como coloca o amor acima de tudo. Com fé e sabedorira expõe seus pontos de vista de forma franca, direta, sem pestanejar, sabendo o que quer. Percebi que tem uma vontade interior de construir algo que propicie benefícios às mulheres da comunidade, seja do Residencial, seja de Santa Maria.
Trabalhando com crochê, ela já mantém uma pequena empresa. E possui produtos de ótima qualidade , já que faz seleção de todas as peças que compra , observando os detalhes e incrementando com inovações alguns modelos. Além disso, ela aposta na parceria : pretende unir-se a outras pessoas procurando uma melhoria, tanto nos negócios quanto no quesito desenvolvimento de ações que propriciem o crescimento de todo o grupo, como associação, como empresa ou como uma simples união de forças de trabalho, buscando novos clientes e utilizando as novas ferramentas de negociação disponíveis no mercado. Sucesso, Cris , sucesso a todas que se engajarem neste projeto! Fiquem com Deus!

Teste 2 - Ateliê - Tentando produzir uma poética colorindo o crochê, cor,crochê...



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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Diálogos 2 - Pensando...Refletindo

O Prof. Msc. Paulo Veiga Jordão soube escolher bem os artistas e as questões que envolvem as poética contemporâneas.Muitas vezes o diálogo com a diferença nos contrange e assusta, haja visto que vivemos em uma sociedade considerada cristã, ainda vivendo sob o o jugo de Deus , onde quase tudo é pecado.

  • Márcia, o prof. Paulo Veiga é um professor-artista. Seu trabalho hoje dialoga no campo da performance. O texto da disciplina Poéticas Visuais Contemporâneas, pra mim é um dos materiais mais completos para uma visão geral do que a arte contemporânea se propõe. De fato, ele soube escolher bem, no sentido de apresentar um panorama dessa produção.

Sentei-me ao lado de meu marido que ficou estupefato e curioso ao ver as obras do novo realismo, happening e do fotógrafo Robert Mapplethorpe ! Gentemmmm, uma loucura! As fotos são bárbaras! Ao mesmo tempo artísticas e ao mesmo tempo chocantes, já que flagram momentos tão íntimos. Fiquei a pensar se o artista não se aproveitou, digamos , de sua opção sexual para divulgar suas aptidões físicas e provocar o constrangimento, criando verdadeiras polêmicas.

  • Márcia, penso que você e seu marido desenvolveram questionamentos importantes. A questão da polêmica é de fato, um fator presente no campo da produção deste artista. Ele faz uso do aparelho fotografico para produzir suas imagens. Mas observe que o recurso expressivo deste artista, não é barro, tinta, calda de chocolate, tampouco latinhas, como exemplo o trabalho do prof. Carlos Sena. O recurso artistico de artista é seu próprio corpo. Agora cabe aqui pensarmos que questões ideológicas, em nossa contemporaneidade, refletem o corpo, e que indagações esse corpo assume ao ser utilizado enquanto recurso artístico. Mais que divulgar suas aptidões físicas, o artista fez uso do próprio corpo para evidenciar um olhar social acerca das questões que envolvem seu universo de vida, e de condição social, a de ser homossexual num contexto altamente excludente e preconceituoso.



Ao mesmo tempo, pensei, a proposta pode ter servido para fazer com que a sociedade abrisse os olhos para algo que não queria ver: o homossexualismo. Quebrando dogmas e mostrando algo que existia e ninguém queria mostrar ou falar. O cara foi corajoso. Como a sociedade mudou de lá para cá, mesmo porque com aquela projeção que teve a HIV, algo deveria ser feito, não se podia continuar na escura. E soubemos depois que isso não era doença só de homossexual.Então, penso que a arte serviu como forma de alerta também!
Só não apreciei tanto o sadomasoquismo.Mas cada um tem sua poética ! heheheheheheh

Série Estudos - Diálogos 1- Estudos

Conversas no ambiente ...

Olá, Boa noite!
Tenho lido todo o material do estágio e da disciplina Questões Multiculturais, pesquisando cada artista em seu movimento, sua linguagem e forma de expressão!

Você não imagina como fico feliz com esta sua informação. O material deste semestre nos apresenta uma perspectiva instigante no que se refere ao pensar o contexto da produção de imagens.


Aprecio muito o trabalho do Fotógrafo Sebastião Salgado, inclusive estive na abertura de uma de suas exposições em Brasília e fico impressionada como ele consegue captar momentos tão fortes, tão íntimos , detalhando o sofrimento, dor , alegria, trabalho , raças , com um olhar muito atento a tantos detalhes, um olhar profundo!


Também sou apaixonada pela produção do fotografo Sebastião Salgado!A imagem postada acima, me remeteu a questões que envolvem registro e criação.

O Sebastião Salgado é fotógrafo jornalista e seu universo de produção de imagens envolve questões de registro de trajetos, de diferentes temáticas. Ele não constroi a imagem (no sentido de produzir o que será fotografado), mas pensa o espaço da composição enquanto faz o registro.Observe como ele tem o domínio do equipamento e da linguagem fotográfica, valorizando expressões, enquadramentos, pontos de vista. É importante ressaltar e observar o teor conceitual dos enquadramentos propostos pelo fotografo. Embora a imagem fotográfica seja processada, pelo aparelho, o fotógrafo conscientemente, elabora seu discurso e imprime nesse processo referências históricas. Agora minha pergunta Marcia! Que referências históricas e estéticas o fotografo Sebastião Salgado imprime em seu trabalho?


Não sabia nem por onde começar. Mas lendo o conteúdo passamos a encontrar ótimas referências. Já conhecia também Vicente Muniz, o artista que fez Mona Lisa de geléia e amendoim e as incríveis fotografias que faz de sua arte com sucata e restos de lixo. Extraordinário e impecável!

Penso (em Vik Muniz) nele como um subversivo jogador libertário no campo da produção de imagens via aparelho. Embora a imagem seja processada por meio do programa inserido no aparelho, é o artista Vik Muniz quem constroe a imagem que será fotografada. Ele subverte a função do aparelho quando propõe que este, registre suas próprias metáforas. Quando ele se apropria da imagem da Mona Lisa de Da Vinci e reconstroe com "recursos expressivos" presentes em nossa contemporaneidade, uma nova Mona Lisa, ele novamente tras para o campo do humano o processo de abstração. Neste sentido, quem abstrai, não será o aparelho produtor de imagens, mas sim, o artista que constroi metáforas que serão posteriormente registradas via aparelho. Gostaria que você a respeito destas questões, para continuarmos nosso diálogo.

A proposta para o trabalho de vocês neste ateliê, é que os aparelhos estejam a serviço de suas metáforas e vocês a serviço dos recursos implantados no interior destes aparelhos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Meu percurso - Plano 0001

Para refletir: do meu amigo Marcelo Fouquet....

As portas da nossa existência

Retrato de Marcelo Fouquet Rosembrock

Quantas portas já se abriram em toda a sua vida? Você consegue lembrar em quantas você teve medo de entrar?

Se você abre uma porta, você pode, ou não, entrar nela, ou simplesmente fecha-la e seguir em frente. Você pode não entrar e ficar a ver a vida passar diante dos teus olhos.
Mas se você vence a dúvida, o medo e entra, você dá um grande passo: nesta nova caminhada.
Quantas pessoas assim como você entrar em todas as oportunidades e hoje estão bem, são pessoas bem sucedidas. Tem cargos, assim como você as portas se abriram e lhes proporcionaram um mundo diferente. Mas, também, há um preço. Tudo em nossa vida tem dois pesos e duas medidas, só falta nós tomarmos uma decisão. São inúmeras, as outras portas, que você descobre, e que você deixa passar batido.
Às vezes, doí e deixa marcas, outras vezes tudo é maravilhoso. O grande segredo é saber quando e qual a porta que deve ser aberta.
A vida não é rigorosa. Ela proporciona-nos hipóteses de erros e sucessos. Só nos resta traçar nosso caminho.
Os erros podem ser transformados em sucessos quando se aprende com eles. Errar todos erramos, viver todos queremos viver, não existe a segurança do sucesso eterno.
A vida é generosa. A cada nova porta que se vive, descobrem-se tantas outras portas! Tantos outros caminhos. Assim aprendemos e a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre os seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, talvez nunca descubra o que há nela.
É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas não são obstáculos, mas sim diferentes passagens... ou arriscamos e tropeçamos, ralamos o joelho, ou saímos ilesos sem nenhum arranhão, sem nenhum ferimento.
Assim são as portas que se abrem a nossa frente, mas o medo na maioria das vezes não impede de seguirmos em frente.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Ainda não pensei..

Ateliê - um trabalho prático !

Baseie-me no trabalho do artista David Hockney para editar a imagem acima photoshop. Para encontrá-la tive que olhar inúmeros arquivos , pois sei que ela estava em algum backup antigo. Queria o tema cidade e lembrei-me da fotografia que fiz em um dos bares de Alexânia, num momento nobre e belo, com minhas amigas , num diálogo muito franco tomando cervejinhas. Ninguém é de ferro, não é? Retratei um momento de cidade. Cidade, bar e amigas. No entanto, deixo claro, que tudo deve ser feito na medida. Nada de extrapolar! E quando coloco os copos, busco chamar a atenção para a quantidade de bebidas que nossos jovens consomem sem se preocuparem com sua saúde. Em um dos copos, lamentavelmente, jorra o líquido com formato de nosso Brasil: tantas vidas perdidas devido ao excesso do álcool.
Felizmente, esse pequeno grupo de estudantes sabe ser comedido. Apenas serviu de propósito a algo maior: mostrar a nossos representantes que as medidas para impedir o consumo irresponsável devem ser tomadas sempre, coibindo toda espécie de abuso, especialmente por parte de quem bebe e vai ao trânsito.

Pois bem, encontrei-a finalmente na internet: lembrei-me de que a havia disponibilizado no Picasa. Uma das grande vantagens da rede é poder usá-la como nosso arquivo imediato. Lembro-em também que isso custa muito: há gastos e gastos com energia elétrica para manter todos os gigabytes intactos!
Link da foto original:
http://picasaweb.google.com/MarciaMais/AulaPresencial30E31052008#5206942336277454978

Em breve posto o resultado!